Por mais de vinte anos, uma política fundamental do Conselho de Manejo Florestal tem sido a proibição do uso comercial de árvores geneticamente modificadas em seu programa de certificação – mas esta importante proibição está ameaçada.

A proibição de árvores GM pelo FSC é necessária para proteger o futuro de nossas florestas. Ela existe porque os riscos e incertezas do uso das árvores GM são muitos, e os interesses em jogo altos demais. Liberar as árvores geneticamente modificadas ameaçaria florestas e ecossistemas florestais e prejudicaria muitas comunidades locais e povos indígenas.

O FSC veda o uso de árvores GM para fins comerciais pelas empresas associadas, seja em áreas certificadas ou não-certificadas. O FSC, porém, permite que essas empresas realizem ensaios de campo, para pesquisas com árvores GM em áreas não-certificadas. Essa decisão tem permitido que as empresas avancem no desenvolvimento de suas árvores GM.

Agora, o FSC lançou um processo de “aprendizado em engenharia genética” que se propõe a supervisionar diretamente ensaios de campo selecionados com árvores GM. O FSC está desenvolvendo seu próprio “modelo de governança” de “salvaguardas” que espera que as empresas respeitem nos ensaios de campo.

Os impactos das decisões do FSC:

  • Se permitir ensaios de campo “supervisionados” com árvores GM, o FSC seráresponsável por qualquer impacto ambiental negativo direto ou indireto de tais experimentos, bem como por qualquer prejuízo social, econômico ou cultural.
  • O processo de “aprendizado” do FSC é o primeiro passo para aceitar as árvores GM. O FSC afirma que esse processo ajudará a discutir se o FSC deve ou não permitir que empresas associadas façam o plantio comercial de árvores GM (em áreas não-certificadas). A nova política poderia levar as empresas a plantarem árvores GM imediatamente, em escala comercial, abrindo a porteira globalmente para a liberação ampla e perigosa de árvores GM.

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